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Justiça anula julgamento de Paulo Cupertino após a destituição de seu advogado de defesa; outro julgamento será marcado.

  • Foto do escritor: Priscilla Quaresma Rosa
    Priscilla Quaresma Rosa
  • 10 de out. de 2024
  • 2 min de leitura

Julgamento havia começado na tarde desta quinta (10), mas foi anulado pelo juiz no início da noite após o réu desistir da defesa de Alexander Neves Lopes. Todos os depoimentos terão de ser feitos novamente, segundo o TJ-SP.

Agora, um novo júri deverá ser marcado. No entanto, a data ainda não foi determinada. O réu terá prazo para a constituição de novo um advogado e, caso não ocorra, o juiz deverá solicitar a constituição de um defensor público — que necessitará de prazo para estudar o caso.

Pouco antes, ainda durante esta tarde, primeiro dia do julgamento, realizado no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo, Cupertino já havia tentado agredir os advogados da defesa e, por estar muito inquieto, teve que ser algemado em plenário.



O julgamento de Paulo Cupertino, que começou na tarde desta quinta-feira (10), foi anulado pela Justiça de São Paulo no início da noite após o réu destituir o seu advogado por se sentir "indefeso". A informação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça (TJ) por meio de sua assessoria de imprensa.


Um novo júri será marcado pelo juiz Antonio Carlos Pontes de Souza para julgar o empresário e os dois amigos dele no processo que apura os assassinatos de Rafael Miguel e dos pais do ator em 9 de junho de 2019 na Zona Sul da capital paulista. Até a última atualização desta reportagem, no entanto, o magistrado ainda não havia marcado uma data.


Segundo o Ministério Público (MP), Cupertino matou com 13 tiros Rafael, de 22 anos, e o casal João Alcisio Miguel, de 52, e Miriam Selma Silva Miguel, 50. De acordo com a acusação, o empresário cometeu o crime por ciúmes, por não aceitar o namoro da filha, Isabela Tibcherani, com o ator. Ela tinha 18 anos à época. Atualmente está com 23.

O empresário de 54 anos responde ao processo preso. Ele é acusado por triplo homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa das três vítimas.


Os outros dois réus no mesmo processo são Eduardo Jose Machado, de 45 anos, e Wanderley Antunes Ribeiro Senhora, de 59. O MP os acusa de favorecimento ilegal porque, segundo a denúncia, ajudaram Cupertino a fugir e a se esconder após assassinar Rafael e a família. Ambos respondem em liberdade.


Cinco anos após o crime, o julgamento de Cupertino havia começado por volta das 15h30 no Fórum Criminal da Barra Funda, Zona Oeste. Mas foi anulado pelo juiz do caso às 19h30 após o empresário desistir da defesa de seu advogado, Alexander Neves Lopes.

Segundo Alexander Neves Lopes, advogado destituído pelo réu, Cupertino o desconstituiu "porque ele achou que tudo aquilo era um grande circo, porque ora ele ficou com algema, depois sem algema. Simplesmente por isso".

 
 
 

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